Por vezes perco-me em planos, faço-os e refaço-os na minha cabeça, imagino propostas e conversas, saídas, percursos, distribuo afazeres pelos dias. Depois, a experiência relembra-me planos furados, voltas trocadas, planos alternativos de última hora, boas e más negociações e, esqueço os planos. Esvazio-me. Esqueço. Não planeio. Não quero planear. Espero que aconteça.
Mas, depois, no momento, nada acontece e fica a frustração, o vazio, comparável a um plano furado?